05 de Junho de 2025 - às 10:00
Tempo de leitura ≈ 5 minutos
Autor: National 3D
A emissão de gases na impressão 3D é um tema que merece atenção dos que trabalham com essa tecnologia, seja em laboratórios profissionais, em ambientes escolares ou até mesmo em casa.
Durante a impressão, os filamentos plásticos são aquecidos a altas temperaturas e esse processo libera vapores e partículas que podem ser prejudiciais à saúde se não houver os devidos cuidados.
Alguns filamentos, como o ABS e o PETG, possuem uma composição química que, quando aquecida, emite gases com odor mais forte e potencialmente tóxicos.
Já o PLA, por ser derivado de fontes renováveis como o milho, madioca ou cana de açúcar, libera um vapor com cheiro mais suave e levemente adocicado, mas isso não significa que ele não mereça atenção.
Independentemente do tipo de material, é fundamental compreender os riscos e adotar práticas seguras e falamos mais sobre o assunto nesse texto!
Durante a impressão 3D, o filamento é derretido para ser depositado camada por camada até formar a peça desejada.
Esse processo envolve altas temperaturas e longos períodos de operação, o que pode levar à liberação de compostos orgânicos voláteis (VOCs) e partículas ultrafinas (UFPs) graças à degradação térmica dos polímeros usados nos filamentos.
Mesmo quando a impressora está fechada ou possui uma câmara isolada, a emissão de gases na impressão 3D não deve ser negligenciada.
Os compostos podem se acumular no ambiente, representando riscos à saúde respiratória, especialmente com exposições frequentes.
Cada tipo de filamento utilizado possui uma composição química distinta, o que influencia diretamente nos compostos liberados durante o processo de aquecimento, a saber:
Composto por acrilonitrila butadieno estireno, esta combinação de polímeros derivados do petróleo é bastante resistente.
Quando aquecido, libera VOCs com odor forte, que podem causar irritações nas vias respiratórias, olhos e náuseas.
Assim, indicamos sempre utilizá-lo com impressoras fechadas, em ambientes com ventilação adequada e, preferencialmente, com exaustão ativa.
Elaborado com polietileno tereftalato com glicol, é um filamento mais resistente termicamente e quimicamente.
Embora emita menos compostos que o ABS, ainda assim exige cuidados com a ventilação do ambiente.
Composto pelo ácido polilático, é derivado de fontes renováveis e considerado um dos filamentos mais seguros em termos de emissões.
Apesar de emitir VOCs em pouquíssima quantidade, ainda libera partículas ultrafinas que podem ser inaladas, especialmente em ambientes com ventilação inadequada.
Para minimizar os riscos associados à emissão de gases na impressão 3D, é válido adotar as seguintes medidas de segurança:
Realize as impressões em locais com boa circulação de ar, preferencialmente com janelas abertas ou sistemas de ventilação mecânica.
Utilize exaustores equipados com filtros HEPA e de carvão ativado para capturar partículas e VOCs, melhorando a qualidade do ar no ambiente.
Para as pessoas mais sensíveis, use máscaras respiratórias adequadas no ambiente de impressão, inclusive durante a troca de materiais e limpeza dos equipamentos.
Reduza o número de pessoas presentes na sala de impressão para minimizar a exposição coletiva aos gases emitidos.
Realize inspeções periódicas e mantenha os equipamentos limpos e em bom estado para evitar emissões excessivas causadas por resíduos acumulados.
Com esses cuidados, você reduz o risco de contaminação com os compostos emitidos nas impressões.
Na National 3D, priorizamos a qualidade em todos os nossos produtos.
Nossos filamentos são fabricados com matérias-primas selecionadas e passam por rigorosos controles para garantir impressões satisfatórias.
Oferecemos uma ampla gama de filamentos, incluindo PLA, ABS e PETG, adequados para diversas aplicações e necessidades.
Entre em contato e adquira os filamentos da National 3D para seus projetos!